4YOUR EYES

sábado, maio 14, 2005

Teoria

Esse é mais um daqueles textos que mostro tudo que eu penso a respeito da religião e que também aproveito pra tentar gerar uma ponta de curiosidade em quem lê, afinal de contas o intuito que tenho ao escrever essas coisas é plantar a semente da curiosidade, não quero converter ninguém pra essa ou aquela religião mas vamos ver as coisas de uma forma aberta sem preconceitos.

   O texto parece ser longo mas se fosse impresso só teria um pouco mais de uma folha.





   Será que tudo teria sido diferente?

   Eu estava lendo esses dias e fui pensando como somos desatentos aos pequenos sinais que nos são dados pelo Pai Eterno. Desde o começo do mundo pelas leituras bíblicas até antes do surgimento de Jesus Cristo, Ele nos diz que nós somos obra dele e que devemos ter somente Ele como caminho absoluto.

   Em algumas passagens bíblicas são narradas as diferentes formas de consagrar a Aliança de Deus conosco, sei que muitos que lêem consideram folclore certas narrativas bíblicas mas consideremos que em sua maioria são histórias verídicas.

   Como uma pessoa praticamente sem religião tento me encontrar na que acho que fala as coisas mais próximas da verdade ou menos deturpadas sem desconsiderar fatos históricos envolvendo pessoas de suma importância como é o caso de Jesus Cristo.

   Levando em consideração o começo de tudo, das formas de aliança de Deus com o homem fiquei pensando, será que Jesus não foi mais uma forma de reafirmar isso. Todos os cristãos vêem Jesus como o Deus encarnado ao invés de pensar que ele é um Anjo Divino ou até mesmo o filho, e realmente isso é um assunto tão complexo que me deixa confuso porque se ele é o filho de Deus então a Ele não pode ser Deus como a igreja cristã prega.

   Não consigo crer na presença de Deus encarnada aqui na terra e a narrativa bíblica me dá mais embasamento para isso, como por exemplo o momento em que Satanás tenta comprar Jesus em troca do seu próprio sacrifício. Lá por exemplo fica claro uma coisa, Satanás nunca iria tentar comprar Deus oferecendo poder, riqueza ou glória, sendo assim descartada a opção de achar que Jesus Cristo é Deus ou parte dele encarnado, vejo Jesus como um anjo dos mais queridos que encarnou para reformular o judaísmo.

   Talvez se os judeus da época tivessem acolhido alguns ensinamentos de Jesus todos nós hoje em dia seriamos judeus ou muçulmanos, já que em nenhum momento Jesus se auto proclamou salvador, quando ele diz que "ninguém chegará ao pai senão por mim" não quer dizer "olha gente, vamos fazer uma nova religião porque tudo está errado e eu vou encabeçar o movimento". Mesmo porque Jesus era judeu e cumpria as mitzovt judaicas (leis judaicas) e uma delas era a devoção a Deus.

   Milagres feitos por Jesus e seus apóstolos eu acho que são verídicos, não sou contra Cristo porque sei que se fosse da vontade do Eterno que ele curasse ou outra pessoa tivesse o poder de cura isso iria acontecer.

   Eu insisto muito em dizer e tentar mostrar que o catolicismo é uma religião furada porque eu realmente acho isso, nas chamadas igrejas evangélicas o básico do básico é respeitado, não confiar as coisas sagradas a outros homens que no catolicismo é representado pelos mais diversos santos, não fazer imagens de adoração e coisas ligadas a isso.

   Por isso volto a insistir, se Ele sempre quis ser único e que sempre disse que nossa devoção deve ser exclusividade D'Ele porque Jesus sendo filho iria querer ficar como intermediário? Talvez se o anjo Gabriel tivesse encarnado será que hoje teríamos o Gabrienismo?

   Não descarto a importância de Jesus e dos ensinamentos dele mas creio em um Deus único que nos dá sinal de que ainda não nos abandonou. Talvez tudo isso ajude a entender por que a igreja católica era tão contra aos chamados gentios (muçulmanos e judeus), já que se tratava de duas religiões monoteístas e de certa forma irmãs tendo alguns aspectos em comum e totalmente contrárias ao catolicismo.