4YOUR EYES

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Agora tem data!

EXTRA! EXTRA! EXTRA!

Finalmente o povo sabe quando a profecia vai se concretizar. Segundo texto publicado em "Brasil levará 304 anos para ter igualdade de país rico, diz estudo"o Brasil do futuro, aquele que vai ser a uma nação justa para todos tem data pra acontecer, não é muito animadora mas pelo menos agora tem data, ano de 2310.

Infelizmente não poderei desfrutar as comodidades que a justiça social e riqueza de oportunidades oferecem neste cenário, e agora para piorar tenho que aprender a lidar com a confusão de sentimentos que essa informação me trouxe. Há anos ouvindo que o Brasil será o país do futuro, meus pais ouvindo que o Brasil seria o país do futuro e agora sei que o futuro é daqui 304 anos.

Eu sempre fora do tempo certo das coisas, quando criança eu era um péssimo aluno e levei bomba no colégio e sempre no ano seguinte a série em questão deixava de ter repetência, agora isso - Poxa! Um país ótimo pra morar e que eu já sei o idioma mas não vou poder desfrutar porque o desgraçado só vai acontecer daqui 300 anos.

Querem saber? Daqui 300 anos também não quero, me reservo o direito de ser egoísta já que estou passando uma vida de espera e sei que nunca vou alcançar a terra prometida.

É isso.

domingo, janeiro 22, 2006

Tempos modernos

Antes:
   Bandeira branca amor, não posso mais.
   Pela saudade que me invade eu peço paz.
   Saudade mal de amor, de amor.
   Saudade dor que dói demais.
   Vem meu amor, bandeira eu peço paz.

Agora:
   Não adianta de qualquer forma eu esculaxo.
   Fama de putona so porque como seu macho.
   Não adianta de qualquer forma eu esculaxo.
   Fama de putona so porque como seu macho.
   Não adianta de qualquer forma eu esculaxo.
   Fama de putona so porque como seu macho.

   A simplicidade da rima continua a mesma mas o intuito é outro, aliás, será que o "carnevale" agora tem seu real sentido? A ingenuidade do carnaval das outras épocas talvez não condissesse com a verdadeira festa da carne.
   Seja lá como for eu ainda continuo preferindo as velhas marchinhas e as brincadeiras bobas.